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David Bowie: 67 de Inovação e Criatividade no Show

12 de Fevereiro de 2020 by olinda de freitas

David Bowie é uma estrela, sempre foi, que se reinventa. Não haverá no mundo outro artista que tenha acompanhado a tendência dos negócios, a música também é um negócio, como David Bowie acompanhou. E não, não se trata de falar como se ele já tivesse morrido – apenas de enfatizar um passado de estratégia e de criatividade que marcou a sua carreira no show business.

Uma vida a reinventar-se, de um álbum para outro álbum, por fora e por dentro para nós: David Bowie

A verdade é que ao longo do tempo David Bowie recriou, em parelha, a música e a imagem sem nunca perder a devoção dos seus fãs mais aficionados: viver a música e a simbologia que a representava foi sendo uma descoberta constante, já que no reino de David Bowie há magia com música por dentro e por fora. Emoção, muita emoção, caracterizou sempre este artista do show business à escala planetária.

Dotado de uma capacidade altamente diferenciadora no que a inovação diz respeito, o versátil David Bowie já é quase septuagenário e só tem motivos para se orgulhar do que deixou para trás enquanto perseguidor da eterna mudança: lançou vinte e seis discos em cinquenta anos de carreira completamente out do padrão anterior e do que se havia de seguir. Maravilha.

Influência positiva terão exercido todos os profissionais que o foram acompanhando na sua longa carreira – todos eles escolhidos a dedo quando decidiu que teria de modernizar o som fazendo uma espécie de step entre o pop e o rock. Melhor exemplo do que o álbum Let´s Dance, editado em 1983, não há.

Entre parcerias artísticas e conselhos gurus, David Bowie nunca saiu do trilho do sucesso criativo

Foram muitas as parcerias artísticas que David Bowie fez. Freddie Mercury terá sido uma delas, sempre com uma sensibilidade imensa e sem perder de vista o grande objectivo da sua carreira: criar, recriando, inovando, música e sucesso.

Mais recentemente David Bowie, em The Next Day, lançado em 2013, voltou a não abdicar da inovação que tanto o caracteriza: Rihanna, Taylor Swift e Britney Spears foram colocados para canto no iTunes pela simples razão de que o artista, o the One David Bowie, arrasou pelo seu sucesso. Simples – tão simples como os olhos dele terem duas cores.

Concorrência? Concorrência para David Bowie é um estímulo feliz à criatividade e, desta feita, à inovação.

Depois do recente sucesso, mais música virá deste músico britânico – assim esperamos depois de mais um álbum, o vigésimo quarto, gravado em estúdio. A crítica chamou-lhe um álbum vivo que ficou em primeiríssimo lugar no top oficial de vendas do Reino Unido.

Porque David Bowie dá, e sabe dar, música. Talento de não deixar por casa, a sua obra é de uma enorme profundidade intelectual que tem literalmente voz através do seu timbre tão característico e peculiar.

Não será por acaso que a Rolling Stone lhe terá dado o lugar de um dos melhores cantores de todos os tempos e também um dos cem melhores artistas de rock.

Quem é bom é bom!

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Música Punk: Desmistificar, sair do rectângulo, Sim!

5 de Fevereiro de 2020 by olinda de freitas

música punkE se a música punk fosse, muito mais do que um estilo, uma expressão cultural? Pouco interessa se é menina, a música punk, para poucos acordes, power chords ou sem solos. Interessa, isso sim, reconhecer tratar-se de música que grita – mesmo quando é pouco ruidosa – perante a sociedade que está mal em manifestação à cultura ou, até, à política vigente.

Pois, sim, a música punk é para pancados…

Ouça bem o que lhe vou dizer: estávamos em finais da década de setenta com os oitenta a estourar e era a loucura total com os Xutos & Pontapés ou os UHF. Maravilha, energia à solta, expansão, e nunca se sentiu tão rebeldemente feliz. Não estou enganada, pois não?

Então fica a saber que esses grupos musicais que ouvia e dançava, e ainda ouve que eu sei, foram dos primeiros da música punk em Portugal! Surpreendido? O que me interessa mesmo é que saia desse rectângulo onde está, tem de ser rectângulo visto que quadrado não dá para se esticar, e veja as coisas de outra maneira.

Quero desmistificar a associação da música punk à violência, aos cabeças rapadas. No início dos anos 80 o género streetpunk/oi!, começou a ser apreciado também por skinheads, cuja única música que ouviam antes era a da Jamaica, que carregaram a musica punk para outras subculturas urbanas. Mas foi só isso…

Tudo começou por ser, na música punk, contestação – contestação melódica ácida e crítica aos caminhos que a música rock estavam a seguir de rock progressivo; e contestação perante tanto preconceito…

Não é verdade que certos gostos musicais são, na maioria das vezes, interpretados como identificação de um indivíduo a uma certa postura ideológica distinta dentro da cultura punk, como o niilismo, o anarquismo, a cultura de rua?

E que aquele gajo, foi assim que o descreveu à sua mulher, que começou a andar com a sua filha tinha ares de punk, mal amanhado, querendo mesmo dizer que não é flor que se cheire?

Quero que olhe para a música punk como intervenção, como uma forma de dizer não; como, por exemplo, um manifesto político sem se usar as escadas do parlamento e sem um atirar de pedras penoso.

Quero que não confunda identidade com gosto musical e, ainda assim, que não meta no mesmo saco a música punk com os movimentos fascistas ou racistas.

Ora pense lá outra vez nos Xutos e Pontapés e nos UHF e na altura em que surgiram…

Quero que olhe para a música punk pelo ethos e a fundamentação ideológica simbólica do punk – associando-o à crítica e à contestação social; quero que olhe para a música punk como o pontapé de saída do Do It Yourself (DIY), tão importante na determinação dos novos movimentos sociais e culturais.

Quero. Como?

Música Punk na Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Veja esta iniciativa académica completamente invulgar acerca da música punk. Sabe o que eles estão a fazer? Estão a limpar esses pensamentos todos sujos, badalhocos mesmo, que tem sobre a música punk e dos chiqueiros a que a associa.

São intervenções interessantíssimas e que partem de pressupostos sociológicos para explicarem a cultura e a música punk no mundo e no nosso país.

São documentários e mostras de concertos. São manifestações culturais.

Porquê que não diz à sua filha para convidar o namorado punk para jantar aí em casa e verificar se é mesmo um gajo?

Bem visto, não é mesmo de música punk que o país está a precisar?

Fonte da imagem

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Os benefícios da música para o desenvolvimento das crianças

8 de Janeiro de 2020 by Diana Cordeiro

músicaQue a música faz bem ao corpo e à mente todos nós sabemos.

Ouvimos música em casa, no carro ou até no trabalho. Nos momentos de descontracção, de alegria mas também nos de tristeza, tensão ou stress. Ela ajuda-nos a transmitir emoções, faz-nos relaxar ou viajar no tempo, mas mais importante, apresenta-se como elemento fundamental no desenvolvimento das crianças, nomeadamente, no seu desenvolvimento ao nível intelectual, auditivo, sensorial, da fala e motor.

A música é um elemento fundamental na primeira etapa do sistema educativo, como forma da criança se expressar e integrar activamente a sociedade. Desta forma, são muitos os benefícios da música, ajudando as crianças a ganhar independência nas suas actividades, a assumir o cuidado de si mesma e do meio, e ampliar o seu mundo de relações.

O estímulo da música em bebés

Ainda durante a gravidez os benefícios da música podem refletir-se na tranquilidade da mãe e em sensibilizar o bebé para os sons. A música permite harmonizar também a relação entre os dois, aumentando a actividade cerebral do bebé e ao mesmo tempo, o vínculo com a mãe.

Permite melhorar a integração na sociedade

A música tem a capacidade de aproximar as pessoas, e o mesmo acontece com as crianças que têm contacto com a música.

Elas acabam por estabelecer mais facilmente comunicação com outras crianças, dando-lhes uma maior segurança emocional mas também confiança. Ao partilharem uma música, as crianças desenvolvem entre elas uma entre ajuda, colaboração e respeito mútuo.

Facilita a aprendizagem como um dos benefícios da música

Essencial na etapa inicial de aprendizagem, a música estimula mais facilmente a sua aprendizagem. Através das canções infantis, das rimas e dos gestos que a acompanham, a criança melhora sua forma de falar e de entender o significado de cada palavra.

Os benefícios da música estão também relacionados com o poder de concentração, e neste sentido pode melhorar sua capacidade de aprendizagem em matemática. Além disso, facilita a aprendizagem de outros idiomas, potenciando sua memória.

Melhorar os movimentos

Inseparável da música, a expressão corporal que com ela se vê mais estimulada. A utilização de novos recursos, a adaptação do seu movimento corporal aos diferentes ritmos de músicas, contribuem desta forma para potencializar o controle rítmico de seu corpo. Através da música, a criança pode melhorar sua coordenação e combinar uma série de movimentos.

Terapia da música

Reconhecendo todo o poder terapêutico e os benefícios da música surgiu a musicoterapia. A prática, que utiliza músicas, sons e movimentos com fins terapêuticos, é utilizada como forma de integração física, psicológica e emocional.

De acordo com a definição da Federação Mundial de Musicoterapia, “Musicoterapia é o uso profissional da música e dos seus elementos como intervenção em contextos médicos, educativos e sociais, com indivíduos, grupos, famílias e comunidades, que procuram melhorar o seu bem-estar físico, social, comunicativo, emocional, intelectual, espiritual e a sua qualidade de vida. A investigação, a prática, a educação e a formação clínica em musicoterapia são baseadas em critérios profissionais estruturados conforme os contextos políticos, sociais e culturais. (2011)”

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Música! Maestro Rui Massena, com batuta no coração

18 de Dezembro de 2019 by olinda de freitas

maestro Rui MassenaRui Massena, O Maestro

Licenciado em Direcção de Orquestra na classe do Maestro Jean-Marc Burfin, pela Academia Nacional Superior de Orquestra de Lisboa, talvez não interesse para o caso – para o caso sério que é ter um espírito livre de “Apresentar a orquestra a muitas pessoas, passear por outras músicas e sobretudo fazer perceber que a orquestra está para o compositor como a paleta de cores está para o pintor. E o pintor, pinta o que quiser.”

Já andou um pouco por todo o mundo, de Praga a Zurique, esgotou a Sala Suggia da Casa da Música com três semanas de antecedência. Teve, como seus mentores, alguns dos maiores monumentos da música clássica mundial: Jean Sébastian Béreau, Pascal Rophé e Gianluigi Gelmetti são apenas alguns desses nomes.

Música, Maestro!

Realizou, para a RTP, treze programas ” Música, Maestro!”, linguagem informal e divertida, numa perspectiva de aproximação da música sinfónica ao grande público e com a pretensão de fornecer um referencial de conhecimentos para que todos pudessem apreciar a música erudita – fez, para isso, um tipo de entretenimento moderno e relevante, com um visual gráfico apelativo.

Neste formato de programa itinerante, a linha condutora em cada episódio foi sempre um tema clássico em particular à volta do qual andaram uma grande parte das rubricas que passaram por conversas informais com compositores, reconstituições e, acima de tudo, uma viagem, não só musical, mas também por diversas cidades do pais onde o contacto com a população, tão acolhedora, serviu de mote à desconstrução explicativa de cada obra. Diz que gosta de se aproximar das pessoas porque o mundo sem pessoas em redor é triste. Talvez tenha razão.

Capital Europeia da Cultura

Em 2012, o Maestro foi escolhido para a programação musical na Capital Europeia da Cultura em Guimarães. Nesse mesmo ano, além de criar a Fundação Orquestra Estúdio, montou, com a banda pop Expensive Soul, a Expensive Soul Symphonic Experience — uma ponte musical de várias linguagens de expressão, com a música pop e a música clássica de mãos dadas: um espectáculo acompanhado pelos jovens músicos da Fundação Orquestra Estúdio, também por um coro de cem elementos e por um grupo local de percussão de vinte bombos: num total de 250 elementos em palco. Eis a expressão da liberdade do Maestro na sua plenitude.

Neste momento, Rui Massena está em residência artística na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, Alfândega da Fé, a compor e a gravar o primeiro álbum de originais.

Trata-se de um projecto musical com características inéditas pela opção territorial escolhida – que vem comprovar que é possível fazer as coisas acontecer fora dos grandes centros. E fora dos grandes lobbies também.

Por tudo isto, pela beleza que o Maestro espalha com a sua batuta, celebremos a música – a música que vem e sai do coração.

Fonte da imagem

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Coliseu: Rock The Ballet é um espectáculo!

11 de Dezembro de 2019 by olinda de freitas

O Coliseu

Sempre foi um espectáculo de espectáculos: o Salão Jardim Passos Manuel, inícios do século XX, elegante, sofisticado, inspirador e inspirado aos e nos jardins parisienses, ponto de encontro – e de interesses vários das artes – da sociedade portuense da época: café-concerto, music-hall, esplanada e cinematógrafo. Foi-se tornando na mais famosa Casa de Espectáculos do Porto.

espectáculo - coliseuMais tarde, salão renovado e ampliado, passa também a incluir jardim-esplanada, salão de festas, pavilhão restaurante, hall e um pequeno teatro. No fim dos anos 20, acompanhando a evolução dos hábitos e dos tempos, o Salão renova-se e abre as portas ao fim da tarde, como café-concerto; às nove e meia começavam as sessões de cinema e no jardim, durante o Verão, havia exibições ao ar livre.

Mas a grande boémia começava depois da meia-noite quando o music-hall recebia uma clientela masculina de todas as idades e extractos sociais, atraída pela sedução das danças das coristas e pelo salero e sapateado das espanholas. (Ai o que eu dava para ver tudo!)

Mais do que um mero espaço de diversão, o Salão Jardim marcou uma época, sendo um pólo de animação cultural e recreativa, dinamizando a cidade com espectáculos e atracções de todo o tipo, trazendo ao Porto grandes nomes da música e do espectáculo. 

No final dos anos 30, a sua actividade começou a decair, devido ao aparecimento de novas formas de entretenimento: rádio, indústria fonográfica e os salões de baile. Mas o Salão Jardim Passos Manuel permaneceu para sempre vivo na memória de muitos. E foi neste local mítico que o Porto viu nascer o Coliseu. (Viva o Coliseu com palmas à moda do Porto, carago!)

Mas ainda se vai, nestes tempos, a tempo!

Mudaram-se os tempos mas não as vontades – as vontades pelo espectáculo persistem e agora a variedade é maior e, talvez, melhor. Ou pelo menos diferente a ponto de misturar ballet clássico com música pop (ai se as coristas do cabaret da coxa viam isto!)

Rock The Ballet

Rock The Ballet, não é apenas um grandioso espectáculo: ballet convertido ao imaginário pop é, uma experiência única, protagonizado por seis maus rapazes e uma menina bonita, inovadores, ousados e exímios bailarinos, um grupo de dança criado por Rasta Thomas – sábio da arte da dança que singularmente percebeu o impacto que a união entre o ballet clássico e os ritmos contemporâneos provoca quando são delineados pelo rigor, pelo virtuosismo e pelo excelente gosto: uma explosão sensorial.

Coreografias acrobáticas, carregadas de energia e de sentido de humor, numa nova abordagem ao, ballet, pop-ballet. São os BadBoysof Dance em ode ao amor em fundo de grandes êxitos da pop e do rock de bandas como U2, RobinThick, Michael Jackson, JustinTimberlake, Kanye West, INXS, Coldplay, entre outros.

Quanto custa?

E acha que eu sei? O que é que isso importa, Senhor Ferreira? Tem de me perguntar é quanto é que vale o espectáculo e aí eu já sei responder-lhe: vale o irrecuperável tempo de alegria e animação. Vá lá comprar os bilhetes para os miúdos. E também pode ir, claro, se for para fruir com emoção.

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Leve a sua família para ver Ta Ra Ta Tam de Cacileanu no D. Maria II

27 de Novembro de 2019 by David Pimenta

Em dias de chuva, com temperaturas extremamente baixas e de fazer congelar as mãos, as orelhas ou lábios, porque não aposta num programa diferente do habitual passeio nos centros comerciais? Quando opta por esse tipo de distração acaba por não comprar nada por não precisar realmente de uma peça de roupa nova ou de uns ténis ou sapatos e só vai gastar as suas energias e da sua família. Não deixe que a chuva ou o vento lá fora seja um impedimento para não sair de casa. Pegue em toda a sua família e vá ao teatro. A peça Ta Ra Ta Tam está em cena no Teatro D. Maria II entre os dias 23 e 24 de novembro, sábado e domingo respetivamente. Passe um bom serão na sala Garrett e aproveite a programação que o Teatro D. Maria II tem para lhe oferecer.

Ta Ra Ta Tam: a produção de Bucareste num palco português

O público do Teatro D. Maria II vai poder ver a criação coreográfica Ta Ra Ta Tam, assinada pelo bailarino, coreógrafo e também professor Gigi Caciuleanu. Trata-se de uma obra inspirada no dramaturgo romeno Ion Luca Caragiale e é uma das grandes produções que marcou a celebração do Ano Caragiale 2012 no Teatro Nacional Bucareste. O bailarino criou o espetáculo de a que “seja compreendido por um chileno e ao mesmo tempo por um francês ou por qualquer outra pessoa” ao encontrarem-se, em cima do palco, quer protagonistas das comédias do dramaturgo Caragiale quer personagens da sua obra mais reconhecida “Momente ai Schite”, traduzido para “Momentos e esboços”. A peça, exibida no salão Garrett do Teatro D. Maria II, está repleta de jogos, de paradoxos de linguagem e uma visão sarcástica dos comportamentos sociais. Não é melhor respirar os ensinamentos e sensações do teatro ao invés da superficialidade dos centros comerciais, recheados de cheiros e incensos em todos os corredores? Ta Ra Ta Tam já esteve em digressão em várias capitais europeias, como Paris, Londres, Bruxelas, entre outras. Mas quem é este Gigi Caciuleanu? Qual a sua inspiração para criar este espetáculo coreográfico que está agora em cena no Teatro D. Maria II?

Gigi Cacileanu: a mente por detrás Ta Ra Ta Tam no Teatro D. Maria II

Caciuleanu é reconhecido na área da dança contemporânea graças aos inúmeros prémios que conquistou e pela colaboração com vários artistas no mundo da dança e da música como Astor Piazzola, Jeanine Richer, Guy Tudy, Claude Lefevre, entre outros. Caciuleanu é “cavaleiro da ordem das artes e das letras” em França e membro do “conselho internacional da dança da UNESCO” e transmite os seus conhecimentos através de workshops e aulas no Conservatório Nacional Superior La Villette, l”École de l”Opéra de Paris, entre outros institutos superiores. Traz agora Ta Ra Ta Tam ao Teatro D. Maria II.

Não fique fechada em casa quando o vento sopra furiosamente nas suas janelas. Gaste um pouco de dinheiro, seja um das pessoas a aumentar os hábitos culturais do nosso país. Coloque Portugal como uma referência e não gaste as pernas nos centros comerciais.

A fotografia tem direitos reservados ao D. Maria II.

 

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