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Coliseu: Rock The Ballet é um espectáculo!

11 de Dezembro de 2019 by olinda de freitas

O Coliseu

Sempre foi um espectáculo de espectáculos: o Salão Jardim Passos Manuel, inícios do século XX, elegante, sofisticado, inspirador e inspirado aos e nos jardins parisienses, ponto de encontro – e de interesses vários das artes – da sociedade portuense da época: café-concerto, music-hall, esplanada e cinematógrafo. Foi-se tornando na mais famosa Casa de Espectáculos do Porto.

espectáculo - coliseuMais tarde, salão renovado e ampliado, passa também a incluir jardim-esplanada, salão de festas, pavilhão restaurante, hall e um pequeno teatro. No fim dos anos 20, acompanhando a evolução dos hábitos e dos tempos, o Salão renova-se e abre as portas ao fim da tarde, como café-concerto; às nove e meia começavam as sessões de cinema e no jardim, durante o Verão, havia exibições ao ar livre.

Mas a grande boémia começava depois da meia-noite quando o music-hall recebia uma clientela masculina de todas as idades e extractos sociais, atraída pela sedução das danças das coristas e pelo salero e sapateado das espanholas. (Ai o que eu dava para ver tudo!)

Mais do que um mero espaço de diversão, o Salão Jardim marcou uma época, sendo um pólo de animação cultural e recreativa, dinamizando a cidade com espectáculos e atracções de todo o tipo, trazendo ao Porto grandes nomes da música e do espectáculo. 

No final dos anos 30, a sua actividade começou a decair, devido ao aparecimento de novas formas de entretenimento: rádio, indústria fonográfica e os salões de baile. Mas o Salão Jardim Passos Manuel permaneceu para sempre vivo na memória de muitos. E foi neste local mítico que o Porto viu nascer o Coliseu. (Viva o Coliseu com palmas à moda do Porto, carago!)

Mas ainda se vai, nestes tempos, a tempo!

Mudaram-se os tempos mas não as vontades – as vontades pelo espectáculo persistem e agora a variedade é maior e, talvez, melhor. Ou pelo menos diferente a ponto de misturar ballet clássico com música pop (ai se as coristas do cabaret da coxa viam isto!)

Rock The Ballet

Rock The Ballet, não é apenas um grandioso espectáculo: ballet convertido ao imaginário pop é, uma experiência única, protagonizado por seis maus rapazes e uma menina bonita, inovadores, ousados e exímios bailarinos, um grupo de dança criado por Rasta Thomas – sábio da arte da dança que singularmente percebeu o impacto que a união entre o ballet clássico e os ritmos contemporâneos provoca quando são delineados pelo rigor, pelo virtuosismo e pelo excelente gosto: uma explosão sensorial.

Coreografias acrobáticas, carregadas de energia e de sentido de humor, numa nova abordagem ao, ballet, pop-ballet. São os BadBoysof Dance em ode ao amor em fundo de grandes êxitos da pop e do rock de bandas como U2, RobinThick, Michael Jackson, JustinTimberlake, Kanye West, INXS, Coldplay, entre outros.

Quanto custa?

E acha que eu sei? O que é que isso importa, Senhor Ferreira? Tem de me perguntar é quanto é que vale o espectáculo e aí eu já sei responder-lhe: vale o irrecuperável tempo de alegria e animação. Vá lá comprar os bilhetes para os miúdos. E também pode ir, claro, se for para fruir com emoção.

Filed Under: Teatro, Música e Dança Tagged With: actividades artísticas, artes do espectáculo, BadBoysof Dance, ballet, ballet pop, Coldplay, coliseu, criação artística, dança, INXS, JustinTimberlake, Kanye West, máscaras de carnaval, Michael Jackson, música, Rasta Thomas, RobinThick, Rock the Ballet, U2

Lago dos Cisnes: um ballet cheio de e para a vida

18 de Fevereiro de 2019 by olinda de freitas

Lago dos Cisnes

Ballet dramático, quatro momentos, muitas lágrimas e muitos sorrisos.

Acto I

No castelo realiza-se, com toda a excelência, o aniversário do príncipe Siegfried. A rainha oferece ao filho, como presente, um Baile e pede-lhe que, no dia seguinte, escolha uma esposa entre as convidadas da festa.

Quando os convidados saem do castelo, um grupo de cisnes brancos passa perto do local e, enfeitiçado pela beleza das aves, o príncipe decide caçá-las. Assim começa o ballet.

Acto II

O lago do bosque, bem como as suas margens, pertencem ao reino do mago Rothbart que domina a princesa Odette sob a forma de uma ave de rapina.

Rothbart transformou Odette e as suas donzelas em cisnes e apenas à noite lhes é permitido recuperarem a aparência humana. A princesa só poderá ser liberta por um homem que a ame. Siegfried, louco de paixão pela princesa, jura que será ele a quebrar o feitiço do mago – em pontas de ballet.

Acto III

Na corte da Rainha, aparece um nobre cavalheiro com a sua filha. O príncipe julga reconhecer na filha do cavalheiro a sua amada Odette mas, na realidade, os dois personagens são o mago Rothbart e sua filha, Odile. A dança com o cisne negro decide a sorte do príncipe e da sua amada Odette: enfeitiçado por Odile, Siegfried proclama que escolheu Odile como sua bela futura esposa, quebrando assim o juramento feito a Odette.

Acto IV

Os cisnes brancos tentam, em vão, consolar a sua princesa. Odette, destroçada pela decisão do príncipe, aceita a sua má sorte. É quando, nesse momento, surge o príncipe Siegfried que explica à donzela como o mago Rothbart e a feiticeira Odile o enganaram. Odette perdoa o príncipe e os dois renovam os votos de amor um pelo o outro. Entretanto aparece o mago Rothbart e tenta matar Odette. O príncipe corta as asas de Rothbart fazendo com que ele perca os seus poderes. E o príncipe, tendo renovado seus votos de de amor, casa com Odette.

Um parêntesis

Foi uma oferta bem atrasada de aniversário em pura, total, poesia: um ballet russo em lago de cisnes no edifício mandado construir pela companhia de seguros garantia: o coliseu. não importa que os bailarinos não estivessem perfeitos em tempos nem em equilíbrio, mas foi a magia da leveza, não só em pontas, da ponta dos pés até ao tecto alto, bem alto, que me transportou para o bico dos sonhos de olhos abertos.

E cada passo, como se o andar fosse, e é, enfeitar cada movimento e procurar em cada um o mais leve respirar e a mais intensa concentração de amor; como se a vida se fizesse em cada arfar de melodia e se cada som tocasse violino para cada movimento e se a orquestra dançasse para nós e eles, os bailarinos, tocassem movimentos para ela. e tudo se confunde, entretanto, no palco da poesia: os bailarinos sou eu e eles são a orquestra e eu sou as pontas dos graves e dos agudos e ela dança vestida de tule.

E o parêntesis, em aberto, transforma-se no livro e depois na colecção de livros e, enfim, na livraria privada. e quando chega a hora de fechar o parêntesis – talvez não passe de isso mesmo, penso, de um parêntesis no meu pensamento que se recusa a aceitar que minha vida não pode ser uma livraria mas apenas uns e outros parêntesis -, a leveza contagia. contagia tanto que já dormi e ainda julgo que a minha vida é, como não deixam que seja como eu quero, leve.

Fonte da imagem

Filed Under: Teatro, Música e Dança Tagged With: actividades artísticas, ballet, ballet clássico, coliseu, criação artística, lago dos cisnes, música, teatro

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