Maria está desempregada e José trabalha como canalizador. Ambos conhecem-se de uma forma que contraria a lógica cartesiana e ao longo de toda a história essa lógica será posta em causa. O destino (ou talvez não) dita que este casal se veja envolvido numa venturosa caça ao tesouro do tempo em que os Árabes terão perseguido cristãos na Serra da Gardunha. o mistério desenvolve-se à medida que o grupo se alarga com a participação de uma lofoscopista e de um GNR neste empreendimento.
Toda a obra é criada no sentido de transportar o leitor para o insólito ao mesmo tempo que o faz acreditar como se não se tratasse de uma obra de ficção…
Afinal o mito sempre se entranhou na realidade, tal como nossos avós habituados aos serões da lareira gostavam de nos contar com tal respirar que muitos de nós acreditávamos, talvez por eles também de algum modo acreditarem. Por outro lado, sempre se conheceram histórias na primeira pessoa ou por outras pessoas de episódios paranormais.
Maria e José têm sonhos reveladores, têm mazelas mas são, sem dúvida, alguma lutadores: Maria vai propor um desafio enorme a José; este acaba por aceitá-lo e no meio de tudo isto se perder, Maria vai sofrer com sua decisão. Afinal tudo correrá como ela pretendia (Mas será que ela pretendia mesmo que José vivesse as aventuras amorosas que nunca vivera, correndo o risco de o perder, unicamente para ter a certeza de que era ela a única, inegualável?). Maria será amiga de sua rival lofoscopista, porque o grupo de caça ao tesouro teve que continuar. Ondina essa mulher misteriosa, espírito indomável, será que algum dia poderá entregar seu coração a um homem só? E porquê? Tal como José e Maria, também Ondina é uma peça chave para se compreender este imbróglio de mistério, lofoscopista, prostituta e muito mais do que possamos imaginar à partida. O que afinal move todas estas personagens? Que tesouro procuram elas afinal? Será que o tesouro encontrado corresponde àquele que imaginaram à partida? E porque terá afinal esta obra o título de Poema do coração?
Escrevi este romance com o intuito de publicá-lo a fim de pagar a terapia da fala de meu filho,uma vez que estou desempregada e que o João é portador de autismo. João tem 4 anos e ainda usa fraldas e não responde às nossas perguntas nem conversa connosco. O seu autismo tem ainda incluída bastante agitação motora, o que corresponde na prática a correr muito e fugir de junto dos pais e dos avós… No infantário no passado ano letivo teve terapia da fala, todavia apenas duas horas por semana e atualmente ainda não usufrui desta terapia, pois a terapeuta ainda não foi colocada.
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