O Vera World Fine Art Festival, arte que vai desde a pintura a óleo aos quadros que brilham sob a luz negra a óleo aos quadros que brilham sob a luz negra, está presente em Lisboa para ser bebido. Esta é uma informação adiantada por aquele que foi considerado o melhor site do ano: Observador.
Oitava edição escolheu Portugal para a sua primeira internacionalização: Vera World Fine Art Festival
São 3.750 metros quadrados da Cordoaria Nacional carregados de arte que até ao dia 21 de Setembro oferecem pintura, escultura, fotografia, artes gráficas, museologia e artes aplicadas – uma arte passível de ser apreciada e comprada. É escolher por entre os cerca de 80 artistas portugueses e estrangeiros. Obras como as de Luís Noronha da Costa, que leva ao festival VERA peças desde os anos 70 até à actualidade, entre as quais pinturas a óleo sobre tela, estão expostas e a aguardar visitas.
A escolha de Portugal para a primeira internacionalização, nesta oitava edição, deve-se à proximidade de Andrey Kiselev com Portugal, já que o presidente da WWB faz por cá grandes negócios e no ano passado concorreu à subconcessão dos terrenos e infraestruturas dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
Com um preço simbólico de seis euros o Vera World Fine Art Festival tem um programa complementar, um verdadeiro miminho, para além da vertente de exposição e venda, programa que inclui palestras, conferências, masterclasses e mesas-redondas. Trata-se de “um evento cultural de grande importância para Lisboa”, por não se destinar apenas a entendidos em arte contemporânea: todos os cidadãos podem, e devem, participar.
Portugal, Bielorrussía e Azerbaijão com força no Vera World Fine Art Festival
Directamente da Bielorrússia até Lisboa, para a sua estreia no festival, chegou a artista Anna Karan. E não chegou por cunha mas porque se candidatou: para além de vender os seus quadros de paisagens cheias de cor, ou eventualmente ser distinguida pelo júri, chegou para “encontrar pessoas simpáticas, ver boa arte e ganhar visibilidade”.
Sandra Baía não ficou de fora e pode ser apreciada na sua arte em um dos stands que mais se distingue entre os 3.750 metros quadrados da Cordoaria Nacional. Conforme explica a pintora autodidacta, “Não sou muito adepta da coerência no meu trabalho e trouxe ao VERA uma coisa mais pop”.
Há, no entanto, um espaço que se distingue mais do que todos os outros – já que todos os quadros brilham sob a luz negra: trata-se de Alakbarov Farid Kamal, artista do Azerbaijão que usa uma tinta especial que é invisível à luz do dia. “Chamo-lhe pintura de néon e é uma tendência que só tem 10 anos”, referiu o artista tem de pintar sob lâmpadas ultravioleta para ver o que está a fazer – uma espécie de magia.