“Há várias medidas para medir a vontade humana. A mais exata e a mais segura é a que se exprime por esta questão: de que esforço és capaz?” ― William James.
Do que é capaz?
Partindo do princípio que tudo é mensurável na vida segundo certas pessoas que dão importância as medidas, falar-vos-ei do quociente positivo.
(É claro que as medições são importantes em certas áreas da nossa vida: não fiquem com a ideia errada que é mau medir. Cuidado em não entrar nos exageros: há quem goste de quantificar o Amor… E Shakespeare já dizia ” É um amor pobre aquele que se pode medir.”)
É essencial para alguns medir o seu quociente de inteligência – QI – obtido por meio de testes desenvolvidos para determinar o valor das faculdades cognitivas. A inteligência positiva também se mede. O quociente da inteligência positiva – QP – é medido entre 0 e 100 e expressa qual o valor da sua inteligência positiva. O QP é a percentagem de tempo em que o seu cérebro atua como seu amigo e não o oposto. Por exemplo, um QP de 70% aponta para uma mente que é sua amiga e que nos restantes 30% se encontra como inimiga, sabotando-o.
Um indivíduo com um QI entre 90-109, segundo a escala de Davis Wechsler, é considerado estar na inteligência média. Um QP superior a 75% corresponde a um indivíduo nobilitado pela positividade da sua mente, e um quociente inferior equivale a um indivíduo que é continuamente conduzido e condicionado pelas intrigas da sua mente; e isso acontece à maioria da população.
O QP mede a percentagem do tempo em que a mente funciona de modo positivo face ao outro lado do cérebro que tem como principio destruir o que de bom tem o cérebro. Há imensas pesquisas nos campos da psicologia e neurociência sobre a inteligência positiva e o quociente positivo: um QP elevado = felicidade + sucesso.
Repito a questão de William James, fundador da psicologia moderna, “De que esforço és capaz?”
Cabe a nós de mudar a forma como o nosso cérebro pensa: deixá-lo manipular-nos não é solução em tempo algum, mas agora urge a necessidade cada vez maior de sermos donos de nós próprios para podermos sair do desconforto onde possamos estar metidos.
Em conclusão, reiterando a crença de que a nossa mente é amiga como também é inimiga, sabotando ativamente a nossa felicidade e o nosso sucesso com fantasmas que vivem em nós. É cruel e doloroso pensar nisso, mas, focando-nos na parte positiva, esses sabotadores podem ser facilmente identificados, manipulados e anulados. Para isso, muscular o nosso cérebro é imperativo.
Referências:
Chamine, S. (2013). Inteligência Positiva, o novo quociente de inteligência, Lisboa, Gestãoplus Edições.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quociente_de_intelig%C3%AAncia – consultado a 14 de outubro 2013.